Páginas

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Jogos atuais VS Jogos antigos

Com tantos jogos atuais como Batman: Arkham City, The Elder Scrolls V: Skyrim, Uncharted 3, Call of Duty: Modern Warfare 3, Assassin's Creed, etc, eu me pergunto: 

Por que sempre bate aquela saudade de reviver jogos antigos? Será que os jogos atuais estão fracos? O mercado não está inovando o suficiente? Os jogos estão ficando "mais do mesmo"?

Enfim, várias perguntas me veem à mente sempre que eu volto a jogar um jogo relativamente antigo. O mais intrigante é que nós jogamos esse jogo com a mesma sensação que temos de jogar pela primeira vez.

Levantei essas questões porque atualmente me encontro jogando um dos super clássicos do primeiríssimo PlayStation: Crash Bandicoot 2 e 3, criados e produzidos pela respeitadíssima Naughty Dog. Infelizmente hoje abandonado pela carrasca Activision! (maldita seja)
O que esse jogo tem tão de interessante que faz eu desviar minha atenção dos jogos mais novos? Só pode ser algum tipo de bruxaria - diz meu lado sarcástico! xD

Joguei esse jogo pela primeira vez há 10 anos, quando eu era apenas um moleque viciado em video-game (não que eu ainda não seja viciado).
Naquela época eu não tinha muita noção da grandiosidade técnica e artística do game, mas o achava incrível de qualquer jeito. Foi esse jogo que me fez tirar Mario como personagem favorito e substituir pelo Crash. E me desculpem os fãs da Nintendo, mas Crash Bandicoot é infinitamente superior a Mario. uhsahusauhsahusaauhsuhsa

Enfim, brincadeiras a parte, aquele jogo oferecia gráficos lindos para a época (e até hoje pra mim) e uma jogabilidade que misturava um Platforming 3D com 2D muito interessante.
O objetivo do jogo era simples: Coletar Crystals of Power para prosseguir no jogo e enfrentar chefes no final de cada cenário.
Mas o que cativava o jogador não era só isso. A quantidade de elementos extras era o Golden Nugget daquele game. O jogador se via entusiasmado em coletar todas as caixas de romãs para obter uma recompensa no final de casa fase. Sem contar os níveis secretos mega difíceis que no final também continham uma recompensa. Isso tudo se encontrava no segundo game da série.
Agora partindo para o terceiro game, vemos não apenas uma melhoria gráfica e técnica, mas também no desafio com a adição de uma relíquia de tempo, no qual se ganhava por cumprir uma fase abaixo de um tempo determinado.

Agora sim chegamos ao "X" da questão. Faça-se a pergunta novamente: "Por que sempre bate aquela saudade de reviver jogos antigos?"
Acho que a resposta você já sabe: O DESAFIO
O desafio de um jogo é que o torna inesquecível. O jogador precisa de habilidade para prosseguir no game, não apenas esmagar botões incansavelmente ou presenciar cenas cinematográficas na tela. Se eu quiser isso, jogo um game de luta ou vou ao cinema - respectivamente. A gratificação que o jogador sente por ter passado de uma fase difícil é indescritível, coisa que sinceramente eu não vejo nos jogos de hoje em dia.

Parece que a indústria tomou um rumo infreável para facilitar os games para o público mais casual. De certa forma, isso é aceitável no ponto de vista econômico da empresa. Daí eu faço outra pergunta, mas dessa vez retórica: "Será que a essência dos games é a mesma de alguns anos atrás?"

Gostaria de levantar essa questão para discutirmos em sala de aula com meus colegas de classe e instrutor do curso de Game Design.

Espero que tenham gostado dessa abordagem mais crítica e analítica do mercado antigo e atual dos jogos eletrônicos.
Até o próximo post! ;D

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Exercício Game Design - High Concept Extendido


Fala aí, pessoal! Finalmente consegui elaborar um High Concept maior. Esse é um exercício do dia 21/01/2012 que o professor mandou fazer em casa.
Espero que gostem. 

"Jogo de ação e aventura em 3ª pessoa sobre um personagem que sobreviveu à uma contaminação de um vírus extra-terrestre através de uma mutação em seu DNA.
Com essa mutação, o jogador adquire habilidades sobrehumanas como super força, agilidade e rápida regeneração de qualquer tecido do corpo, porém também adquire um forma muito estranha, que faz com que as pessoas tenham medo dele.
Essas habilidades fazem com que o personagem aprenda a se locomover com mais facilidade, escalando estruturas com facilidade e dando saltos enormes sem se machucar.
A super força serve para os momentos de batalha e a agilidade para a fuga. Tudo é opcional.

O jogador escolhe se vai ficar do lado do bem, tentando ajudar os infectados e mantendo a ordem, ou do lado do mal, aproveitando suas habilidades para fazer badernas sem nenhum tipo de responsabilidade moral.
A história começa com a humanidade vivendo uma época difícil com a falta de recursos naturais para a demanda da época. Com isso, o governo manda cerca de 100 pessoas para uma viagem de 35 anos (30 para ida e volta e 5 para estudos do local) para encontrar com o planeta HD 85512b, até então a maior esperança para o problema.

Chegando no planeta, eles descobrem que realmente ele tem condições para ser um local habitável. Rico em água e uma vegetação muito diferente com a da Terra, porém sem nenhum sinal de vida inteligente.

Depois de anos de estudos, eles voltam pra Terra carregando parte do bioma provindos daquele planeta e tentam adaptá-lo no eco-sistema, fazendo com que liberasse um vírus primitivo do planeta de origem. Esse vírus se instala no organismo das pessoas e faz com que ela morra em menos de 5 anos.
Com isso, uma pandemia de proporções globais arrasa a humanidade, fazendo com que a atual civilização fosse extinta e substituída por um caos sem precendentes.
Não havia mais governo e muito menos um sistema de ordem.

O mundo então se divide em dois: Pessoas protegidas por terem poder e o resto da população.

Até que depois de anos no caos e com a humanidade já sem esperança, nasce uma criança estranha: Pálida e com olhos totalmente pretos. Ela cresce e sobrevive à contaminação.

Cabe ao jogador escolher o rumo da história de acordo com seus atos no jogo.


Público alvo: Fãs de ficção científica, jogadores de jogos de ação/aventura e maiores de 18 anos por conter violência extrema.

O jogo poderá ser encontrado no PC, X360, PS3 e Nintendo Wii U.
O meu projeto se destaca por conter a proposta de livre escolha do jogador, não o obrigando a seguir algo predeterminado, que faz com que ele interaja melhor com a história de acordo com sua moral e estado de espírito."

Por enquanto é esse o meu High Concept Extendido. Vou tentar elaborar outro. Conforme for eu edito esse post!
Mandem críticas e sugestões à vontade! Até o próximo post, fui! ^_^

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Exercícios Game Design - 21/01/2011


2ª AULA

EXERCÍCIO: Escolha cinco jogos e defina os High Conceps dos mesmos.

Uncharted 3: Jogo de aventura e ação em 3º pessoa com jogabilidade fluída. Focada no tiroteio intenso, coleta de tesouros e escaladas estilo Le Parkour no qual o objetivo da história é
descobrir o passado do personagem principal e seu melhor amigo.

Assassin's Creed: Jogo de ação e aventura medieval que se passa na época das cruzadas. Se caracteriza por ter uma jogabilidade livre com escaladas surreais com um mapa grande
e aberto para exploração.

Minecraft: Jogo de sobrevivência num mapa infinito, estilo lego com possibilidades igualmente infinitas para criação de estruturas e objetos.

Ragnarok: MMORPG com objetivo na evolução dos personagens, socialização e conquista de itens e equipamentos por meio de quests. Quando o jogador se torna forte,
pode participar de torneios que visa a conquista de vários castelos em um mundo enorme.

Plants VS Zombies: Jogo estilo tower defense no qual o objetivo é fazer com que as plantas com poderes especiais não deixem os zumbis invadir a sua casa.

Exercícios Game Design - 14/01/2011

Jogar 10 minutos de dois jogos. Um o jogo que eu mais gosto e o outro que eu acho ruim.

O que, como jogador, eu fiz? O que o jogo me respondeu?
O que eu gostei no jogo que eu gostei e o que eu odeie no jogo ruim?
O que o ruim tem de bom e o que tem de bom tem ruim?


Minecraft (jogo que eu gosto)

1º minuto - O jogo me ofereceu um cenário enorme e infinito para exploração.

2º minuto - Tentei interagir com os objetos do cenário. Bati num bloco de madeira até ela se desintegrar. Consegui um item.

3º minuto - Vi uma vaca no meio do caminho. Tentei matá-la, mas ela fugiu.

4º minuto - Encontrei um lago. Tentei nadar nele e ele interagiu com animações de borrifadas de água e um barulho estranho.

5º minuto - O jogo escureceu com o passar do tempo e monstros começaram a aparecer.

6º minuto - Pausei o jogo e ele me apresentou um menu com várias opções que vai de personalização de controles até configuração de vídeo e áudio.

7º minuto - Como já era noite, entrei na minha casa para me proteger dos malditos creepers.

8º minuto - Interagi com a cama no jogo para que o tempo passasse mais rápido.

9º minuto - Meu personagem acordou e novamente era dia. Não havia mais monstros no cenário.

10º minuto - Saí do jogo e ele me apresentou uma tela de loading para o salvamento do meu progresso.


O que eu menos gostei no jogo é a falta de objetivo, que faz com que o jogador se desinteresse pelo jogo com o tempo.




Resident Evil 5 (jogo que acho ruim)

1º minuto - De início o jogo me apresentou um Menu bonito com temática focada no vírus do game. Também vi opções de créditos, rankings online, personalização, etc.

2º minuto - Pressionei Start e comecei o jogo. Em seguida o jogo me mostrou cutscenes introdutivas da história e apresentação dos personagens.

3º minuto - Ainda na cutscene e em seguida uma tela de loading com infomações da série. Mas o loading foi tão rápido que sequer deu pra ler a primeira linha.

4º minuto - Depois do loading finalmente consigo controlar os personagens. Também aparecem na tela informações que me ajudam a saber os comandos do game.

5º minuto - Prossigo no cenário e em determinado local vem um corte de cena mostrando algumas pessoas espancando uma outra.

6º minuto - Sigo em frente rumando ao objetivo e encontro um personagem com vestimentas típicas do local. O mesmo se apresenta e me oferece algumas armas.

7º minuto - Sigo adiante num cenário completamente linear. O jogo foca a câmera em uma cabra morta com urubus em volta.

8º minuto - Quebro algumas caixas e baús e encontro alguns itens de munição e dinheiro do jogo.

9º minuto - Interajo com uma porta e novamente volto aos loadings. Em seguida o jogo me remete a uma nova cutscene tentando introduzir dinâmica no jogo com uma invasão de zumbis.

10º minuto - Acaba a cutscene e finalmente a ação começa. Uma horda de zumbis tenta invadir o local me obrigando a fechar as passagens com os armários do local.


O que eu mais gostei do jogo foi o modo cooperativo e o modo online, pois adicionam mais emoção no jogo, sendo que no singleplayer temos uma inteligencia artificial que não ajuda em nada.

Tentando ser um profissional da minha paixão!

Fala aí, pessoal! Beleza?

Criei esse blog pois estou começando um curso de Game Designer e uma das exigências desse curso era criar um blog no qual eu comentasse coisas relacionadas aos jogos eletrônicos.
Com o tempo, pretendo aperfeiçoar o blog. Quem sabe até migrar para um domínio particular.

Bom, que tal agora eu falar um pouco de mim? hehe

"Meu nome é Victor, tenho 18 anos e jogo vídeo-game desde que me conheço por gente.
O primeiro jogo que joguei foi Super Mario World, e acredito que muitas pessoas da minha idade também começaram por esse game.
Meu interesse em me tornar um profissional nessa área começou quando eu passei a ter noção do que era o mercado dos jogos eletrônicos. Notei também que havia uma produção inteira envolta de um único game, coisa que como apenas jogador eu não era capaz de diferenciar.

Quero seguir o curso adiante e futuramente conseguir trabalhar com algo que sou apaixonado: games.
Sei que será uma longa caminhada, mas estou disposto à isso.
Esse é só o início da minha Saga como Game Designer."

Vejo vocês no próximo post, pessoal! Até! ^_^